Escola de Ensino Fundamental
Professora Francisca Silveira Gomes
Projeto Político Pedagógico
Pedrinhas
Acaraú-Ce
|
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
NÚCLEO GESTOR
CORPO DOCENTE AUX. DE SERVIÇOS
GERAIS
VIGILANTES
MATRÍCULA
APRESENTAÇÃO
1 – HISTÓRIA DA ESCOLA
2 – JUSTIFICATIVA
3 - OBJETIVOS E PRINCÍPIOS
4 – FINALIDADES
5 – CONCEPÇÕES
6 - A RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO
7 - PERFIL DE ALUNO QUE
DESENVOLVEREMOS
8 - VISÃO DO CONTEXTO
9 -REFERENCIAL TEÓRICO
10 - PROPOSTA CURRICULAR
11- DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
12 - PRESSUPOSTOS
TEÓRICO-METODOLÓGICOS
12.1 - Comportamentalismo
12.2 - Humanismo
12.3 – Cognitivismo
12.4 - Abordagem Crítico-Social
dos Conteúdos
12.5 - Teoria das Inteligências
Múltiplas
13 - OBJETIVOS GERAIS
14 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS POR
DISCIPLINA
15 - METODOLOGIA DO ENSINO
16 - ESTRATÉGIAS
16.1-Estratégias
17-AVALIAÇÃO
18 - O PROCESSO DE RECUPERAÇÃO
19-ORGANIZAÇÃO DO ENSINO
20-ESPECIFICAÇÃO DO MOMENTO DE
ESTUDO, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
21-AVALIAÇÃO DO PROJETO
22- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
23- ANEXOS
IDENTIFICAÇÃO
A Escola de Ensino Fundamental
Professora Francisca Silveira Gomes , está localizada à Travessa Maria
Firmino s/n, Pedrinhas – Acaraú-Ce. Mantida pela Prefeitura Municipal de Acaraú
e administrada pela Secretaria Municipal da Educação, norteará todo o seu
trabalho por este Projeto Político Pedagógico, nos termos da legislação em
vigor.
NOME: Escola de Ensino Fundamental
Professora Francisca Silveira Gomes
ENDEREÇO: Travessa Maria Firmino,
S/N
BAIRRO: Pedrinhas
CEP:62580-000
ZONA: Urbana
INEP: 23317213
Fone: (088) 36611871
E-MAIL: ngestorfranciscasilveiragomes2009@hotmail.com
DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA:
Municipal
CREDE: 03
NÚCLEO GESTOR
DIRETOR: DIEGO TÁRCIO
DA SILVA
COORDENADORA PEDAGÓGICA(1º AO 5º ANO): MARIA VALDIRENE SOUZA SANTOS LIMA
COORDENADORA PEDAGÓGICA(6º AO 9º ANO): MARIA LIDUINA DO
NASCIMENTO
SECRETÁRIO: VALDECI
TAVARES DE OLIVEIRA
AUX. DE SECRETARIA: FRANCISCA
DAS CHAGAS DE FREITAS / LEIVÂNIO RIBEIRO DOS SANTOS/ IRENE FERREIRA DE
SOUSA/ CLEISON HELEN PASSOS
CORPO DOCENTE
ANTÔNIO FERREIRA DOS SANTOS
|
CINARA FERREIRA DE ARAÚJO
SILVEIRA
|
DANIELLE SOUSA DA COSTA
|
ELISÂNGELA RODRIGUES LOPES
|
FRANCISCA CYBELE ARAÚJO SILVA
ITALA SAMANTHA MUNIZ - MONITORA DE INFORMÁTICA
RAIMUNDO SOUZA DE OLIVEIRA
|
IZOLDA MARIA DE FREITAS
VASCONCELOS
|
JOSÉ SALES MARTINS FILHO
|
MARIA AGNA DOS SANTOS MUNIZ
|
MARIA CLÉIA DE ALMEIDA
|
MARIA ELIANE VAZ
|
MARIA IRANI ROCHA
|
MARIA SANDRINA ARAÚJO
|
MARLY OLIVIA DO NASCIMENTO
FREITAS
|
MARTA SUELI DE FARIAS
VASCONCELOS
|
PAULO ROBERTO DE MORAIS
|
RITA DE FÁTIMA RAMOS DE ARAÚJO
|
SUELI ALVES DA SILVA MEDEIROS
NASCIMENTO
|
AUX. DE SERVIÇOS GERAIS
ALINE CÉTURA MUNIZ DE SOUSA
DIANA PEREIRA DOS SANTOS
LAURENICE RODRIGUES DA CRUZ
LUCILEIDE DO NASCIMENTO FARIAS
MARIA CLEOMAR DE SOUSA
MARIA DO CARMO FERREIRA
MARIA DO ROSÁRIO FERREIRA
MARIA DO SOCORRO PEDRO DE OLIVEIRA
MARIA EDILEUZA ARAÚJO
MARIA ELIENE ALMEIDA
MARIA IRACILDA DE QUEIROZ SOUSA
RENATA MARIA DA COSTA SANTOS
ROSA ESTELA FERREIRA DO NASCIMENTO
VIGILANTES
JULIGLEISON ANTÔNIO DE SOUSA
MANOEL EGLIVAN DE MORAIS
PAULO CÉSAR LINO
DA SILVA
RAIMUNDO HELLERY VASCONCELOS
VALDIR JOSÉ CARNEIRO
NÍVEL
DE ENSINO
- Educação Básica
MODALIDADES DE ENSINO OFERECIDOS PELA INSTITUIÇÃO
- Ensino Fundamental I e II;
- Educação de Jovens e Adultos(Segmento I, II, III e IV).
MATRÍCULA
CURSO
|
Nº DE
ALUNOS
|
MANHÃ
|
TARDE
|
NOITE
|
TOTAL
GERAL
|
ENS. FUNDAMENTAL
1º AO 5º ANO
|
252
|
86
|
166
|
-
|
|
ENS. FUNDAMENTAL
6º AO 9º ANO
|
256
|
166
|
90
|
-
|
508
|
EJA - FUNDAMENTAL
|
-
|
-
|
-
|
-
|
APRESENTAÇÃO
A proposta básica deste trabalho é
oferecer contribuições provindas da reflexão de educadores, alunos, pais, núcleo
gestor e funcionários da E.E.F. Professora Francisca Silveira Gomes, visando
intensificar o desenvolvimento de ações cooperativas, eficazes e renovadoras.
O Projeto Pedagógico é
compreendido como processo de ação participativa grupal com pessoas interagindo
politicamente em função das necessidades, interesses e objetivos comuns. Busca
um maior envolvimento na ação educativa, considerada responsabilidade de todos
os membros da Comunidade Escolar e Civil.
A educação, em todos os
tempos, e principalmente nos dias de hoje, ressente-se de maior aprofundamento
e clareza sobre o verdadeiro sentido da vida e da aprendizagem e sobre os
objetivos a serem alcançados. Não se trata simplesmente de aprender mais
algumas matérias, mas, antes, preparar-se para o pleno exercício de sua
cidadania.
O desafio é sair da postura
reprodutiva, oferecendo indicações que facilitem o aprender e o saber
pensar.Seguindo essa linha de pensamento, na caminhada em busca da construção
do saber, o mundo sente a necessidade de incluir o pensar próprio desde os anos
iniciais da vida escolar do educando.
Não podemos “dar” os significados
às outras pessoas, elas mesmas devem procurá-los por meio do envolvimento no
diálogo e na investigação. Sabemos que é preciso romper com alguns aspectos da
matriz pedagógica vigente, cristalizada nas figuras do professor que ensina e
do aluno que aprende.
A escola deve ser um espaço
para construção do saber e integração do indivíduo na sociedade.
Baseados na conquista de
oportunidades para o entendimento de valores como princípio de vida, norteamos
nossa prática de Educação Humanística a partir da pedagogia crítica – social
dos conteúdos educando para a cultura de solidariedade na perspectiva de um
mundo mais humano.
“O Projeto Pedagógico é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os
desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente,
sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. E uma metodologia
de trabalho que possibilita resignificar a ação de todos os agentes da
instituição.”
A Comunidade Escolar
1- HISTÓRIA DA ESCOLA
A escola de ensino fundamental Professora Francisca
Silveira Gomes, criada através de um decreto, iniciou seu funcionamento no dia
11 de fevereiro de 2008 está situada na Travessa Maria Firmino, S/N, no Bairro
de Pedrinhas, na zona urbana do município de Acaraú, Estado do Ceará.
No intuito de levar por todos os ângulos o conhecimento
necessário ao bom desenvolvimento do ser humano, o ex - prefeito Manoel Duca da
Silveira Neto atendendo ao pedido e necessidade da comunidade, construiu a
escola que foi fundada em 2008, recebendo o nome de E.E.F.Professora Francisca
Silveira Gomes, em homenagem à sua mãe uma das grandes educadoras de nosso
município.
A mesma localiza-se na região periférica de Acaraú,
denominada Pedrinhas região pela qual chegaram os colonizadores no século
XVIII, é um bairro de grande extensão, levando-se em consideração a proporcionalidade
espacial. É uma região portuária, por tanto, com características peculiares ao
local como um grande potencial econômico, já que a pesca é a principal atividade
do município, mas que, também, favorece um surgimento de uma população
flutuante que se instala no período da pesca da lagosta, além dos problemas
sociais acarretados por esse fenômeno – prostituição, drogas, violência, dentre
outros.
A instituição atende alunos da comunidade de Pedrinhas e de
bairros vizinhos: Outra Banda, Mongubas e São Benedito. As crianças,
adolescentes e adultos, oriundos destes bairros, os quais constituem o corpo
discente provem de famílias de baixo a baixíssimo nível sócio-econômico-cultural,
estas localidades são caracterizadas como áreas carentes de opções de lazer,
cultura e saneamento básico.
Atualmente, a EEF Professora Francisca Silveira Gomes vem
sendo administrada desde janeiro de 2009 até os dias atuais, pelo diretor Diego
Tárcio da Silva, o qual vem realizando
um trabalho em conjunto com sua equipe escolar voltado para um foco:processo de
ensino- aprendizagem buscando uma gestão de resultados satisfatórios,
subsidiando e oferecendo uma educação de melhor qualidade para as crianças e jovens
de nosso munícipio .
Devido a grande demanda de pessoas analfabetas criamos as
primeiras turmas da Educação de Jovens e Adultos, no período noturno do mesmo
ano. Ao longo dos anos o número de alunos da escola cresceu, hoje atendemos um
número bastante significativo num total de 508 alunos, no Ensino Fundamental I
(1º ao 5º) 252 alunos e no Ensino Fundamental II ( 6° ao 9º) 256 educandos, funcionando
nos turnos da manhã e tarde , oferecendo atividades diversificadas para os mesmos
como: Xadrez, natação, aulas de reforço, Laboratório de Informática, Centro de
Multimeios e desenvolvimento de projetos educativos.
Construir um trabalho coletivo, articulado e
com posições diversificadas é uma tarefa desafiadora, que exige, portanto,
empenho, paciência, persistência e crença naquilo que queremos alcançar: o
desenvolvimento pleno dos alunos, já que se trata, em muitos casos, de alunos
com dificuldades sociais, econômicas e familiares o que torna ainda maior a
responsabilidade desta unidade escolar em atender as necessidades de um grupo
tão diversificado.
Diante de todos esses desafios é que nós apresentamos o nosso
Projeto Político Pedagógico, voltado para atender este público, tão especial. Nesse contexto, valorizamos a função
social da escola e é nesta perspectiva de inclusão social, o qual ilumina-se
nos pilares de Jackes Deloris, aprender a aprender, aprender a fazer,aprender a
conviver e aprender a ser – e em consonância com os Parâmetros Curriculares
Nacionais e leis que regem e determinam a educação em nosso país. Obviamente, não
poderemos esquecer de adaptá-las dentro dos nossos padrões para que possamos
atingir nossos objetivos sem fugirmos de nossos compromissos educacionais.
2 - JUSTIFICATIVA
“Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para
o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para
arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade
em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o
presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente
determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível,
comprometendo seus atores e autores.”
Partindo de um princípio diagnóstico, a referida escola
buscou adotar medidas que fidelizassem o resultado dos alunos frente a seus
níveis de aprendizagem. Vivência escolar, social, familiar, foram os pontos
básicos avaliados. Os alunos, no aspecto social constituem dois grupos bem
definidos: um primeiro grupo com sinais de cidadania, comportamento,
cumpridores de seus deveres, não envolvidos com drogas, não simpatizantes com
“bullying”, por outro lado, existe um outro grupo que se encontra nesta zona de
risco, em alguns casos até com envolvimento com tóxicos. No que se refere aos
aspectos familiares, algumas crianças e adolescentes agem de forma desobediente
e presunçosa, tipos de comportamentos, do ponto de vista dos pais, normais se
considerarmos a idade, e outros agem assim como forma de chamar a atenção dos
pais ou por falta dos mesmos.
Enfatizamos que os pais, apesar da maioria deles serem
analfabetos, detém o controle da situação, mesmo que eduquem usando as regras
que foram adotadas pelos seus antecedentes, já outros apresentam um total
despreparo para conviverem com seus filhos e por isto acabam “jogando” toda
responsabilidade de educar para escola.
Os alunos, no seu
contexto educacional, são limitados no que se refere à aprendizagem de alguns
conteúdos. No entanto a escola tem metas no tocante dos índices de elevação da
aprovação e redução da reprovação e evasão. Para isso, estão sendo adotadas
medidas plausíveis como: projetos interdisciplinares, oficinas de linguagem,
jogos, reforço escolar paralelo, reforço contínuo acompanhado e aulas de
informática.
A comunidade, composta de pessoas simples, preserva a boa
índole, ajuda a escola e com ela torna-se parceira na busca por uma educação de
qualidade.
A escola é favorecida com uma boa estrutura física, havendo espaço para estudar, brincar e dispor
do tempo recreativo, contribuindo para seu bem estar educativo e social.
O apoio vinculado tem programações favoráveis que atendem
as necessidades dos alvos a serem atingidos, principalmente contribuir para
ajudar a mudar para melhor, a sociedade.
A
escola tem a finalidade de proporcionar aos que promovem a inserção destes num
segmento sustentável de alcançar metas de conhecimentos práticos e teóricos
preparando-os para uma realidade existente compatível com os desafios em que
cada indivíduo se insere.
O foco, então, é preparar, capacitar e possibilitar a esses
agentes, um futuro digno de prosperidade material, espiritual e ético-cultural. Por
isso, o levantamento do diagnóstico de nossa clientela nos possibilitou a
construir parâmetros ao encontro da perspectiva de futuro deles.
Enfim, o PPP (Projeto Político Pedagógico) foi desenvolvido
para suprir as necessidades da escola, dos alunos, dos pais e da comunidade em
geral.
3 - MISSÃO
Oferecer
uma Educação de qualidade, pautada nos princípios de uma democracia participativa,
comunitária, cristã e ambiental, tornando-se um espaço cultural de socialização
e desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício de sua plena cidadania.
4 - FINALIDADES
A
E.E.F. Professora Francisca Silveira Gomes tem por finalidade: atender o
disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente, ministrar o Ensino
Fundamental e Educação de Jovens e Adultos observadas em cada caso, a legislação
e as normas especificamente aplicáveis.
A
E.E.F. Professora Francisca Silveira Gomes, oferecerá aos seus alunos serviços
educacionais com base nos princípios emanados das Constituições Federal e
Estadual, da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, do Estatuto da
Criança e do Adolescente, da lei 11.769 que dispões sobre a obrigatoriedade do
ensino da música na educação básica, da lei 10.639 que inclui no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e
Cultura Afro-Brasileira".da lei 11.645 que inclui no currículo oficial da
rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena” e Decreto nº
6.571, de 17 de setembro de 2008 que dispõe sobre o atendimento educacional
especializado, que regulamenta o parágrafo único do art. 60 da lei nº 9.394, de
20 de dezembro de 1996, e acrescenta
dispositivo ao decreto nº 6.253, de 13 de novembro de 2007.
CONCEPÇÕES
PEDAGÓGICAS
1. Função Social da Escola:
Promover, a/ao aluno/a, acesso ao conhecimento sistematizado
e, a partir deste, a produção de novos conhecimentos. Preocupar-se com a
formação de um/a cidadão/â consciente e participativo/a na sociedade em que
está inserido/a.
2. Eixos Norteadores:
Aprender a
aprender.
Valores:
respeito, solidariedade, disciplina, coletividade.
Trabalho
unificado – coletivo.
Criar para
humanizar.
Compromisso
3. O Trabalho Pedagógico
Para refletir sobre a função social
da escola nos referendou-se o texto “Escola: Projeto coletivo em construção
permanente”. Onde conclui-se que é necessário um repensar a organização
político-pedagógica que permita:
1. Trabalhar
valores culturais, morais e físicos;
2. Integrar
elementos da vida social aos conteúdos trabalhados;
3. Compreender
este aluno/a como um/a cidadão/a que deve ser um/a agente transformador/a da
sociedade, além de crítico/a, responsável e participante.
A escola deve ser crítica,
reflexiva e possibilitar a toda a comunidade um projeto político pedagógico
consolidado pela colaboração mútua e o exercício da construção coletiva
desencadeando experiências inovadoras que estão acontecendo na escola.
“... a escola, por si só não forma cidadãos, mas pode
preparar instrumentalizar e proporcionar condições para que seus alunos possam
se firmar e construir a sua cidadania.”
A comunidade
escolar repensa constantemente o seu papel pedagógico e sua função social, para
tanto, se faz necessário refletir sobre a escola que temos, se voltada para os
interesses políticos, se discriminadora e produtora de mecanismos de controle
que impedem que os nossos estudantes consigam enfrentar em condições de
igualdade ou como melhor enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
Para que a escola cumpra a sua função social será necessário:
• Integração e
participação da comunidade escolar;
• Os segmentos
da escola devem estar plenamente voltados à completa valorização do educando;
• Cursos de
formação e qualificação dos profissionais da educação;
• Criação e
reorganização do espaço físico;
• Material
didático e outros que facilitem o trabalho do professor;
• Número de
alunos/as em sala de aula condizente com a metragem do ambiente;
• Recursos
humanos, pedagógicos e financeiros;
• Cobrança de
regras de convivência em grupo;
• Melhor
qualificação profissional e salários compatíveis com os diferentes níveis e
funções;
• Política que
estabeleça professores/as efetivos;
•
Restabelecimento da motivação e credibilidade dos professores/as.
Valores:
Ética
Ser uma instituição de ensino educacional fundamentada em uma postura íntegra, justa, honesta, valorizando a verdade, o respeito e o diálogo.
Respeito e Justiça
Agir sem discriminar as pessoas, tratando-as de forma personalizada, com imparcialidade e respeitando as diferenças individuais.
Responsabilidade Social
Agir de maneira consciente e responsável com as questões sociais e ambientais, buscando um relacionamento sustentável com fornecedores e parceiros.
Profissionalismo e Cooperação
Atuar de forma organizada e planejada, valorizando o trabalho em equipe e a ajuda mútua.
Confiabilidade
Ser uma instituição que inspire segurança e credibilidade, da qual todos tenham orgulho de participar.
Coerência
Agir sempre no sentido de cumprir a nossa missão respeitando os valores em que acreditamos.
5 - CONCEPÇÕES
De Mundo: O mundo é o local onde ocorre as
interações homem-homem e homem-meio social caracterizadas pelas diversas
culturas e pelo conhecimento. Devido a rapidez do processo de assimilação das
informações e pela globalização torna-se necessário proporcionar ao homem o
alcance dos objetivos materiais, políticos, culturais e espirituais para que
sejam superadas as injustiças, diferenças, distinções e divisões na tentativa
de se formar o ser humano que se imagina. Isto será possível se a escola for um
espaço que contribua para a efetiva mudança social.
De Sociedade: Somos uma sociedade capitalista,
competitiva baseada nas ações e resultados, por isso precisamos construir uma
sociedade libertadora, crítica, reflexiva, igualitária, democrática e
integradora, fruto das relações entre as pessoas, caracterizadas pela interação
de diversas culturas em que cada cidadão constrói a sua existência e a do
coletivo.
De Homem: O homem, na atualidade, é um ser
competitivo e individualista, resultado das relações impostas pelo modelo de
sociedade em vigor. No entanto, a luta deve ser por um homem social, voltado
para o seu bem próprio mas, acima de tudo, para o bem estar do grupo do qual
faz parte. O homem, que modifica a si mesmo pela apropriação dos conhecimentos,
modifica também a sociedade por meio do movimento dialético “do social para o
individual para o social”. Destarte, torna-se sujeito da história.
6 - A RELAÇÃO PROFESSOR - ALUNO
O processo interativo da produção de conhecimento na
relação professor – aluno ocorre através de um liame estreito e pessoal, no
qual a afetividade, a amorosidade e o embasamento teórico estejam presentes. É,
antes de tudo, um exercício de liberdade e democracia. Baseado na ousadia,
criatividade e na responsabilidade ao considerar o que há, imaginar o que
poderia ser, sonhar com o desejado e, finalmente, estabelecer ações concretas
que tornem realidade os sonhos. Disciplina, parceria, cooperação, construção
conjunta do conhecimento são resultados de uma ação coletiva na qual os papéis
de aluno e professor têm clareza de definição. Do professor espera-se que
assuma postura de educador, conduzindo o processo construtivo, mediando
interpretações, fornecendo elementos instigadores, informações ampliadoras,
intervindo, interferindo, estimulando, orientando e desafiando permanentemente
o aluno que, aprendendo a aprender, torna-se sujeito no processo
ensino-aprendizagem.
Do aluno o papel reservado é de protagonista do processo,
pois que, a partir dos elementos e questões levantadas, experimenta, duvida,
analisa, erra, reconstrói, e, finalmente, aprende, consolidando um conhecimento
construído no processo educacional.
7 - PERFIL DE ALUNO QUE DESENVOLVEREMOS
Agente de integração e transformações sociais, presente,
criativo, responsável, reflexivo e empreendedor. Capaz de conviver com
serenidade, participativamente, no desenvolvimento e aperfeiçoamento do meio
ambiente em que vive.
Reconhecedor
da importância do conhecimento como fonte de reflexão, criação e recriação.
Postura
humana comprometida com o bem-estar geral e a ética.
Cidadão
universal, valorizador e admirador das múltiplas culturas, entendedor das
dinâmicas das relações pessoais e sociais. Com senso de justiça e igualdade
social, solidário e consciente do seu papel de cidadania participativa.
Protagonista do processo ensino-aprendizagem,
posicionando-se com clareza e objetividade.
Questionador
construtivo, capaz de interferir, ousar, sugerindo melhoria contínua para os
seus relacionamentos e meio ambiente.
8 - VISÃO DO
CONTEXTO
Atualmente, vivenciamos um
processo de transformação estrutural com rápidas e significativas mudanças.
Esse processo é conseqüência da revolução tecnológica, da tentativa de formação
de uma economia global e de um caminho de mudança cultural, manifestado principalmente
pela nova postura das mulheres na sociedade e por uma diferente consciência
ecológica e espiritual.Há uma carência de teorias para dar um marco
interpretativo à compreensão do contexto atual.Percebemos que as trajetórias
das maiores mudanças estão a nível social...A família (tradicional) tem
recebido grandes impactos, quando da inadaptação de novos papéis. É necessário
que mulheres e homens busquem formas de reconstrução da estrutura familiar, sem
perceberem o sentido geral dos fatos, seguindo os valores éticos das relações
humanas.O processo educacional, tanto na família como nas escolas, está
engatinhando na percepção da valorização emocional que ainda é, freqüentemente,
desconhecida e bloqueada.Cabe a nós, educadores, praticarmos transgressões e
buscarmos formas de expressão que permitam o compartilhar de experiências que
não atrofiem a criatividade, o pensamento e a crítica, mas que redefinam, de
forma ampla e rica, a educação atual, desacostumando o indivíduo à passividade
mental.Os estudos para nosso Projeto Político Pedagógico continuam reinventando
a prática de todos os envolvidos, visando um questionamento diante do que
fazemos e não um ajustamento a ações cristalizadas. Continuamos descobrindo, a
cada dia, o significado mais alto da nossa educação.
Podemos ser superiores e
cultos; se nos falta, porém, a profunda integração do pensamento e do
sentimento, nossas vidas serão incompletas, contraditórias e cheias de temores
torturantes; e enquanto a educação não abranger o sentido global da vida, bem
pouco ela significará.
A consciência de sabermos o que
acontece com cada um de nós e em nosso contexto, faz renascer o encinte
emocional, que vai além da prática diária, que dá significado à sua atuação
educativa, fortalecendo, de forma coerente, reflexiva, crítica, amorosa, suas
relações com o educando.
A E.E.F. Professora Francisca
Silveira Gomes vem, através do Projeto Político Pedagógico, resignificar suas
ações, a fim de que possa ser parte integrante de um novo paradigma
educacional, provocando a comunidade escolar a reforçar o sentido de assumirmos
a provisão de nossa realidade, com fé na Divina Providência.Fazer uma leitura
providente da história significa olhar o mundo com empatia, ter um olhar
positivo. A visão superficial do mundo moderno é que tudo parte da
subjetividade e vai constituir uma prova definitiva da não-existência da
Providência, colocando o “eu” como referencial da visão das coisas. Desafios
como esse nos obrigam a uma leitura providente da história que leva a uma opção
pela vida. A partir da fé na Divina Providência, apostamos na vida.
A partir desta fé,
trabalhamos para que a educação leve à construção de uma cidadania autêntica e
seja um meio de compreensão da realidade. Não podemos nos limitar a sermos
apenas repassadores de conhecimentos. É necessário que busquemos,
permanentemente, aprimorar o trabalho pedagógico que leve a criar condições
fundamentais para a autodeterminação dos educandos.
"Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo
propósito debaixo do céu:
há tempo de nascer e
tempo de morrer; tempo de chorar e tempo de rir;
tempo de abraçar e
tempo de afastar-se;
tempo de amar e
tempo de aborrecer;
tempo de guerra e tempo de paz." (Eclesiastes)
9 -REFERENCIAL TEÓRICO
"Educação
não é o quanto você tem guardado na memória, nem mesmo o quanto você sabe. É
ser capaz de diferenciar entre o que você sabe e o que você não sabe."
--Anatole France
--Anatole France
Nosso projeto político pedagógico, ao
ser traçado em pontos firmes, mas flexíveis, busca evitar uma diretividade
exagerada, pois não pretende ser um projeto acabado e formalizado, mas estar
aberto à criatividade de cada um para que possa planejar a dinâmica do ensinar
e do aprender de acordo com as solicitações de cada momento.
Os pressupostos e princípios desse
projeto devem ser construídos com base nas experiências vividas, com os olhos
atentos aos sinais dos tempos atuais e dirigidos a um futuro próximo ou remoto.
Pretende ser criterioso onde o dizer e o fazer busquem os ecos da adequação e
da coerência, num paradigma que acompanhe a ação de ser um educador da EEF
Professora Francisca Silveira Gomes.
“A escola deve, em qualquer
momento do processo pedagógico, ter clareza do seu papel.”
Há um alvo a ser alcançado: a
universalização e a socialização do saber, das ciências, das letras, das artes,
da política e da técnica. Mas há um ponto de partida que não pode ser
esquecido: as experiências de vida e a realidade percebida por aqueles a quem
ela deve educar. O objetivo deve ser o de elevar o nível de compreensão dessa
realidade por parte do educando, que deve ultrapassar a percepção do senso
comum. Em nosso projeto pedagógico, o homem deve ser visto numa totalidade
dinâmica como um ser que integra os aspectos biológicos, psicológicos, sociológicos
e cristãos. Uma pessoa com condições para a mudança, orientada para ser sujeito
de sua educação.
O objetivo primordial é dar espaço
para que o educando possa exercer sua consciência crítica ao aprender fazendo.
A escola deve constituir-se em lugar onde o aluno construa o seu conhecimento,
numa postura de indagação e análise
avaliativa da realidade social, ao mesmo tempo em que experiência os valores
cristãos em ações efetivas.
Devemos continuar buscando uma
escola aberta aos interesses e necessidades do meio circundante, sem perder nossa
identidade.
10 - PROPOSTA CURRICULAR
“Diz-me, e eu esquecerei;
ensina-me e eu lembrar-me-ei;
envolve-me, e eu aprenderei.”
O Que
Entendemos Por:
Currículo: O currículo extrapola o “fazer”
pedagógico abrangendo elementos como grade curricular, disciplinas, conteúdos e
conhecimento. É necessário resgatar os saberes que o aluno traz de seu
cotidiano. Elencado o objeto do conhecimento, este não deve ser trabalhado de
forma superficial e desvinculada da realidade. Está enraizada, em nossa ação pedagógica
diária, uma metodologia tradicional que entende o conhecimento como um produto
pronto para apenas ser repassado, considerando somente a interação unilateral
entre professor e aluno. Todavia, é preciso que o objeto do conhecimento seja
tratado por meio de um processo que considere a interação/ mediação entre
educador - educando como uma via de “mão dupla” em que as relações de
ensino-aprendizagem ocorram dialeticamente. Só deste modo o currículo
conseguirá alcançar seu real objetivo.
Para cumprir seu papel, de contribuir para o pleno
desenvolvimento da pessoa, prepará-la para a cidadania e qualificá-la para o
trabalho, como define a constituição e a LDB, ousamos construir uma escola onde
todos sejam acolhidos e tenham sucesso igualitariamente.
Refletimos sobre o desafio desta função, pois a missão de
cada um é promover o pleno desenvolvimento do educando, preparando-o para a
cidadania e qualificando-o para o trabalho.
Sabendo que o termo pleno
desenvolvimento significa cuidar não apenas da tarefa de ensinar os conteúdos
clássicos, mas, de dar conta de outras dimensões que fazem parte de cada
pessoa, um ser humano perfeito, completo e feliz. A escola busca através da
coletividade da comunidade escolar caminhos para a realização desse desafio.
Para isso a escola se volta não apenas para a transmissão do conhecimento, mas
também enfatiza outros aspectos: as formas de convivência entre as pessoas, o
respeito às diferenças, a cultura escolar, o individualismo de cada aluno e seu
desempenho dentro do coletivo, entrando em questão as diferentes aprendizagens,
ela divide responsabilidades que passam a ser assumidas de forma muito mais
intensa e estabelece parcerias e novas possibilidades não construídas.
Planejamento: Para planejar, considerando as reflexões anteriores neste
documento, o profissional deve mudar sua postura enquanto “homem” e
“professor”. Primeiramente é preciso mudar a si próprio para, então, pensar em
mudar os outros. Planejar significa, a partir da realidade do estudante, pensar
as ações pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de possibilitar a
produção e internalização de conhecimentos por parte do/a educando/a. Além
disso, o planejamento deve contemplar a possibilidade de um movimento de
ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de ensino-aprendizagem
produtivo. Portanto, não cabe mais uma mera lista de conteúdos. Deve-se dar
ênfase as atividades pedagógicas; o conteúdo em sala de aula será resultado da
discussão e da necessidade manifestada a partir do conhecimento que se tem do
próprio estudante. Logo, de posse de alguns dados referentes ao conhecimento
internalizado pelo/a educando/a, passa-se a reflexão e discussão sobre os
conhecimentos historicamente sistematizados. Essa forma permite que professor/a
e aluno/a avancem em seus conhecimentos e se constituam como sujeitos
reflexivos. A escola deve elaborar, por disciplina, aqueles conteúdos
necessários pertinentes a cada série que serão o ponto de partida.
“É preciso lembrar que a contextualização deve ser vista como
um dos instrumentos para a concretização da idéia da interdisciplinaridade e
para favorecer a atribuição de significados pelo aluno no processo de ensino e
aprendizagem” (Orientações Curriculares para o Ensino Médio, página 95).
Objetivos do Planejamento:
Conhecer o aluno/a, observar e
categorizar as suas necessidades e a partir desta constatação, pensar em um
planejamento concreto que faça a relação das vivências para o conhecimento
científico.
Atividades de planejamento:
1.Estabelecer períodos para observar o “conhecimento prévio
do aluno” (2 semanas, após o inicio do ano letivo)- Período de sondagem
2. Reunião por área: Aproximar as disciplinas curriculares,
professores, equipe pedagógica, construindo propostas interdisciplinares em
diferentes níveis;
• Agendar
momentos no calendário escolar para planejar por série, fases e disciplina.
3. Organizar projetos pedagógicos que envolvam todos os
segmentos da escola, com a participação da comunidade.
•
Planejamento por projetos e
atividades de ensino;
·
Reunião Geral, para planejar as questões pedagógicas e
administrativas;
·
Formação Continuada.
Avaliação: A avaliação merece um destaque a parte, pois diz respeito a
um processo mais amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na
ação pedagógica, assim como todos os sujeitos envolvidos. Portanto, deve estar
claro para aquele que avalia que ele também é parte integrante do processo
avaliativo uma vez que foi o responsável pela mediação no processo de
ensino-aprendizagem. Logo, quando se lança o olhar para avaliar alguém ou
alguma ação no âmbito da instituição escolar, lança-se também o olhar sobre si
próprio. Ao avaliar deve-se ter em mente o processo como um todo, bem como
aquele a quem se está avaliando.
Com a nova LDB 9394/96, que trouxe
mudanças significativas para este novo olhar para a avaliação tanto no aspecto
pedagógico como da legalidade, a escola tem proporcionado momentos de estudo e
de discussão deste tema, que não se esgotou até o presente momento.
Dentre as dificuldades que se
coloca sobre a avaliação, estão presentes ainda muitas questões do passado,
como: provas, trabalhos, recuperação, apropriação dos conceitos mínimos, o
empenhos dos estudantes no processo, as condições objetivas da prática docente,
em relação a correção, critérios, pareceres e a nota como preveem as
Resoluções.
Compreendemos que a avaliação deve
permear todas as atividades pedagógicas, principalmente na relação professor/a
com o/a aluno/a e no tratamento dos conhecimentos trabalhados neste espaço.
Portanto, a intervenção do/a professor/a ajuda a construir as mediações
necessárias para a construção do conhecimento.
Problemas elencados na elaboração do PPP.
•
Falta de participação da família no processo educacional;
•
Falta de articuladores na comunidade escolar;
•
Deficiência na aprendizagem dos alunos;
•
Falta de determinados profissionais (assistente social, psicólogos/as,
pedagogos/as, coordenadores/as de turno e por disciplina);
•
Contra-valores (passa a ser regra o contra-valor como: desrespeito,
deseducação, grosseria, etc.)
• Falta de
orientadores/as pedagógicos/as(serviços de orientação educacional) para
realizar um trabalho de articulação entre os alunos/as visando melhoria na
qualidade do ensino e da aprendizagem;
Metas
Ø
Promover pelo menos uma reunião bimestral
informativa e de sensibilização com os pais dos alunos;
Ø
Aumentar de 73% para 90% o índice de aprovação,
reduzir a evasão de 3% para 1% e reduzir a reprovação de 24% para 9%;
Ø
Diminuir a indisciplina;
Ø
Implantar o Conselho de classe para avaliação e
acompanhamento dos alunos bimestralmente junto à equipe gestora e professores.
•
Avaliação
diagnóstica processual que leve em consideração todo o tempo de permanência e
atuação do/a aluno/a em sala de aula;
• Procurar conhecer
o/a aluno/a;
• Buscar o
comprometimento e participação dos pais/responsável na educação escolar;
• Apoio
pedagógico aos professores;
• Articulação do
trabalho pedagógico entre disciplina - interdisciplinaridade;
• Departamentos
por disciplina ou área de estudo, laboratórios, oficinas (encaminhamento de
projetos aos órgãos competentes);
• Atendimento
extra-classe;
• Gerenciamento
dos recursos financeiros de maneira mais participativa, visando também, e
primordialmente, as questões pedagógicas.
AÇÕES
|
PERÍODO
REALIZADO
|
RESULTADO
ESPERADO
|
RESPONSÁVEIS
|
|
Realizar
reuniões de mestres
com
a participação dos pais.
|
Bimestralmente
|
Participação
nas
atividades
escolares
dos filhos.
|
Núcleo
Gestor e Professores
|
|
Elaborar
um boletim
informativo
bimestralmente
para
divulgar as atividades e
desempenho
da escola.
|
Bimestralmente
|
Que
a partir do
conhecimento
das
atividades
da escola,os
pais
tenham um maior acompanhamento da vida
escolar
de seus filhos
|
Núcleo
Gestor
|
|
Verificar
as dificuldades
dos alunos através de tabulações, após as
Avaliações.
|
Bimestralmente
|
Diagnosticar
e trabalhar
as
dificuldades
encontradas.
|
Professores
e Coordenadores Pedagógicos, Diretor, Superintendência e Secretaria Escolar.
|
|
Atividades
informativas com pais, alunos e comunidade
sobre
os temas transversais.
|
Bimestralmente
|
Conscientizá-los
e
diminuir
a evasão
escolar.
|
Comunidade
Escolar, Coordenadora de Pais,Profissionais das demais áreas e famílias.
|
|
Simulado
direcionado as disciplinas de Português e Matemática.(Fundamental I e II.)
|
Semestralmente
|
Melhorar
o índice de Aprendizagem dos alunos nas referidas disciplinas.
|
Professores
de Português, Matemática e Núcleo Gestor.
|
|
Projeto
de Ensino Disciplinar
|
Durante
o Ano Letivo
|
Aumentar
os índices de aprendizagem em todas as disciplinas.
|
Professores
e Coordenadores Pedagógicos e Grêmio
Estudantil.
|
|
Avaliação
Institucional
|
Anualmente
|
Diagnosticar pontos fortes e frágeis para a
melhoria da escola.
|
Núcleo
Gestor
|
|
Calendário
de Recuperação de Faltas dos Servidores
|
Mensalmente
|
Otimizar, a recuperação de faltas para
evitar prejuízos no processo de aprendizagem e acúmulos de descontos
salariais.
|
Núcleo
Gestor e Secretaria
|
|
Momento
de confraternização com os diversos segmentos da escola.
|
Bimestralmente
|
Integração
da comunidade escolar visando a melhoria do trabalho em equipe e alcance de
resultados.
|
Núcleo
Gestor,Professores e Funcionários.
|
|
Monitorar
e informar a família dos alunos que apresentam baixo índice de freqüência.
|
Mensalmente
|
Aumentar
o índice de aprovação,diminuir o índice de evasão e reprovação escolar.
|
Núcleo
gestor,Professores,
Secretaria
Escolar e Coordenadora de Pais
|
|
Atualização
do Blog Escolar
|
Durante
o Ano Letivo
|
Viabilizar
o acesso as informações através da
informática.
|
Professor
de Informática, Diretor, Coordenadores Pedagógicos.
|
|
Projeto
de Leitura e Escrita
|
Durante
o Ano Letivo
|
Aumentar
os índices de aprendizagem em todas as disciplinas.
|
Professores, Coordenadores Pedagógicos,
Secretaria de Educação e participação da família
|
DIMENSÕES DA ESCOLA
1. DIMENSÃO FÍSICA
Salas de Aula
|
10
|
Sala de Direção
|
01
|
Quadra Esportiva(em
construção)
|
01
|
Biblioteca
|
01
|
Sala Professores
|
00
|
Depósito de Merenda
|
01
|
Almoxarifado
|
01
|
Auditório
|
00
|
Laboratório de Informática
|
01
|
Secretaria
|
01
|
Cozinha
|
01
|
Depósitos
|
02
|
Banheiro(alunos)
|
02
|
Pátio Coberto
|
01
|
Estacionamento
|
00
|
Banheiro(funcionários)
|
01
|
Horta
|
01
|
Sala de Coordenação
|
00
|
Biblioteca
A Biblioteca da EEF
Professora Francisca Silveira Gomes visa prestar serviços de informação às
atividades de ensino à comunidade escolar contribuindo com a melhoria da
qualidade da educação, e desenvolvendo nos/as alunos/as o gosto pela leitura,
pela pesquisa e apoio aos trabalhos escolares.
O acervo é de livre acesso
à comunidade escolar, sempre orientado por uma pessoa responsável pela biblioteca
da escola. Cerca de 3.000 exemplares compõe-se em nosso acervo.
Como parte da
informatização de toda a escola, a biblioteca possui 01 computador conectado à internet, de livre acesso, para os
alunos pesquisarem.
Normas para Empréstimos
Os empréstimos são para alunos
regularmente matriculados na escola, os quais deverão registrar o empréstimo
com a pessoa responsável pela biblioteca e devolver em tempo hábil para evitar
penalidades.
Sala Informatizada e informatização da
escola.
A escola
possui uma sala informatizada com 10 computadores novos, conectados à Internet
com diversos softwares, cujos alunos são estimulados a utilizar as ferramentas
de informática de forma criativa e relacionadas aos diversos saberes.
11-DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Apoio a Alunos com Necessidades Educacionais Especiais.
Inclusão
A inclusão é um desafio permanente nos nossos dias.
Nesse sentido, trabalhar na perspectiva da inclusão de forma ampla significa
oferecer múltiplas e sempre singulares condições para o crescimento e
aprendizagem de cada aluno/a. É necessário formular políticas de inclusão e
projetos político-pedagógicos que contemplem a diversidade e incluam as
crianças, jovens e adultos da nossa Rede Municipal de Ensino, considerando as
diferenças dos sujeitos e as especificidades de suas culturas e aprendizagens,
garantindo a equiparação de oportunidades. Esse é o desafio que temos assumido
na Rede Municipal de Ensino do município de Acaraú.
Inclusão
de alunos com necessidades educacionais especiais na RME
A Política Nacional de Educação Especial preconiza
que alunos com necessidades educacionais especiais estejam matriculados
preferencialmente na rede regular de ensino e que o Estado assegure as
condições para atender às suas necessidades. Para tanto, a Educação Especial,
como modalidade de educação escolar, terá que ser promovida sistematicamente
nos diferentes níveis e modalidades de ensino.
Historicamente, a Secretaria Municipal de
Educação vem trabalhando no sentido de
que alunos com necessidades educacionais especiais (NEEs) estejam matriculados,
preferencialmente, na rede regular de ensino. Ao mesmo tempo, a educação dos
alunos com NEEs pode realizar-se na escola especial, sempre que, em função das
condições específicas destes, não for possível a sua inclusão no ensino comum
(LDB 9394/96). A tomada de decisão sobre o espaço mais adequado para educação
dos alunos com NEE’s envolve um processo de avaliação que possui fluxos e
critérios distintos em cada nível ou modalidade de ensino (Educação Infantil,
Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos).
Salienta-se que a inclusão dos alunos com NEE’s é
determinada por uma avaliação pedagógica, não estando, portanto, condicionada
ao diagnóstico médico (CID).
Fundamentos
legais
A Educação Especial, como modalidade da educação
escolar, organiza-se a fim de cumprir os seguintes dispositivos legais, os
quais também devem traduzir-se em princípios políticos e pedagógicos:
Constituição Federal de 1988
A Constituição Federal estabelece que o acesso ao
ensino é um direito e que este atendimento deve ser realizado preferencialmente
na rede regular de ensino (art.208). Para tanto, é necessário a “criação de
programas de prevenção e atendimento especializado para os portadores de
deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do
adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a
convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a
eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos” (art.227, inciso
I).
Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei
n°.8.069/90
O ECA dispõe, entre outros direitos, que: “nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais” (art.5º); “a criança e o adolescente portadores de deficiências receberão atendimento especializado.” (art. 2º).
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDBEN 9394/96
A LDB, em seu capítulo V, estabelece: “atendimento
educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino” (art.4º); “haverá quando necessário, serviços de apoio
especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela
da educação especial” (art.58, parágrafo 1º) “O atendimento educacional será
feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das
condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes
comuns de ensino regular” (art.58, parágrafo 2º); “A oferta de educação
especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a
seis anos, durante a educação infantil” (art.58, parágrafo 3º). “Os sistemas de
ensino assegurarão aos educandos com NEEs: currículos, métodos, técnicas ,
recursos educativos e organização específicos, para atender às suas
necessidades; terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o
nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas
deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para
os superdotados; educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva
integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não
revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação
com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artísticas,
intelectual ou psicomotora” (art.59).
Plano Nacional de Educação – Lei n°. 10.172/01
O Plano Nacional de Educação estabelece metas para a
educação das pessoas com necessidades educacionais especiais. Dentre elas,
podemos destacar: “Garantia de ensino fundamental obrigatório de nove anos a
todas as crianças de 7 a 14 anos, assegurando o seu ingresso e permanência na
escola e a conclusão desse ensino”; “Garantia de ensino fundamental a todos os
que a ele não tiveram acesso na idade própria ou que não o concluíram”;
“ampliação do atendimento nos demais níveis de ensino – a educação infantil, o
ensino médio e a educação superior”. Além dessas metas mais amplas, são
elaboradas outras específicas sobre a educação especial: “estabelecer, no
primeiro ano de vigência deste plano, os padrões mínimos de infra-estrutura das
escolas para o recebimento dos alunos especiais”; “assegurar a inclusão, no
projeto pedagógico das unidades escolares, do atendimento às necessidades
educacionais especiais de seus alunos, definindo os recursos disponíveis e
oferecendo formação em serviço aos professores em exercício.”; “articular as
ações de educação especial e estabelecer mecanismos de cooperação com a
política de educação para o trabalho, em parceria com organizações
governamentais e não-governamentais, para o desenvolvimento de programas de
qualificação profissional para alunos especiais, promovendo sua colocação no
mercado de trabalho. Definir condições para a terminalidade para os educandos
que não puderem atingir níveis ulteriores de ensino”; “incluir nos currículos
de formação de professores, nos níveis médio e superior, conteúdos e
disciplinas específicas para a capacitação ao atendimento dos alunos especiais;
”organizar e pôr em funcionamento em todos os sistemas de ensino um setor
responsável pela educação especial, bem como pela administração dos recursos
orçamentários específicos para o atendimento dessa modalidade, que possa atuar
em parceria com os setores de saúde, assistência social, trabalho e previdência
e com as organizações da sociedade civil”.
Resolução nº4, CNE/CEB, de 2 de outubro de 2009
Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento
Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial.
“Os sistemas de ensino devem matricular os alunos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento
Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais
ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de
instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
Art. 2º O AEE tem como função complementar ou
suplementar na formação do aluno por meio da disponibilização de serviços,
recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua
plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, na sala
de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular,
no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns,
podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educacional
Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação ou
órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios.
Art. 6º Em casos de Atendimento Educacional
Especializado em ambiente hospitalar ou domiciliar será ofertada aos alunos,
pelo respectivo sistema de ensino, a Educação Especial de forma complementar ou
suplementar.
Art. 9º A elaboração e a execução do plano de AEE
são de competência dos professores que atuam na sala de recursos
multifuncionais ou centros de AEE, em articulação com os demais professores do
ensino regular, com a participação das famílias e em interface com os demais
serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros necessários ao
atendimento.
Art. 10. O projeto politico pedagógico da escola de
ensino regular deve institucionalizar a oferta do AEE prevendo na sua
organização:
I - sala de recursos multifuncionais: espaço físico,
mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e
equipamentos específicos;
II -matrícula no AEE de alunos matriculados no
ensino regular da própria escola ou de outra escola;
III - cronograma de atendimento aos alunos;
IV - plano do AEE: identificação das necessidades
educacionais específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e das
atividades a serem desenvolvidas;
V - professores para o exercício da docência do AEE;
VI - outros profissionais da educação: tradutor e
intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuem
no apoio, principalmente às atividades de alimentação, higiene e locomoção;
VII - redes de apoio no âmbito da atuação
profissional, da formação, do desenvolvimento da pesquisa, do acesso a
recursos, serviços e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE.
Parágrafo único. Os profissionais referidos no
inciso VI atuam com os alunos público-alvo da Educação Especial em todas as
atividades escolares nas quais se fizerem necessários.
Art. 12. Para atuação no AEE, o professor deve ter
formação inicial que o habilite para o exercício da docência e formação específica
para a Educação Especial.”
Resolução n.º 004 CNE/CEB de julho de 2010
Seção II
Educação Especial
Art. 29. A Educação Especial, como modalidade
transversal a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, é parte
integrante da educação regular, devendo ser prevista no projeto político-pedagógico da unidade escolar.
§ 1º Os sistemas de ensino devem matricular os
estudantes com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns
do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE),
complementar ou suplementar à escolarização, ofertado em salas de recursos
multifuncionais ou em centros de AEE da rede pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
§ 2º Os sistemas e as escolas devem criar condições
para que o professor da classe comum possa
explorar as potencialidades de todos os estudantes, adotando uma pedagogia
dialógica, interativa, interdisciplinar e inclusiva e, na interface, o professor
do AEE deve identificar habilidades e necessidades dos estudantes, organizar e
orientar sobre os serviços e recursos pedagógicos e de acessibilidade para a
participação e aprendizagem dos estudantes.
§ 3º Na organização desta modalidade, os sistemas de
ensino devem observar as seguintes
orientações fundamentais:
I - o pleno acesso e a efetiva participação dos
estudantes no ensino regular;
II - a oferta do atendimento educacional
especializado;
III - a formação de professores para o AEE e para o
desenvolvimento de práticas educacionais
inclusivas;
IV - a participação da comunidade escolar;
V - a acessibilidade arquitetônica, nas comunicações
e informações, nos mobiliários e equipamentos
e nos transportes;
VI - a articulação das políticas públicas intersetoriais.
"Viva e cresça com a diferença"
A EEF Professora Francisca Silveira Gomes assume a identidade de escola inclusiva que, na sua concepção, é aquela que se organiza para não só acolher alunos com necessidades educacionais especiais, mas que se compromete em assegurar a todos, as melhores condições de interação e desenvolvimento global, seja em classes regulares ou em classes especiais, denominadas de Classes Integradas.
Os alunos incluídos vivenciam um currículo adaptado, de acordo com suas possibilidades e limitações frente à aprendizagem, nas diferentes áreas do conhecimento. Este currículo é geralmente adaptado a partir do estabelecido para cada série/ano, após o estudo das necessidades e reais condições de cada aluno(a).
A EEF Professora Francisca Silveira Gomes assume a identidade de escola inclusiva que, na sua concepção, é aquela que se organiza para não só acolher alunos com necessidades educacionais especiais, mas que se compromete em assegurar a todos, as melhores condições de interação e desenvolvimento global, seja em classes regulares ou em classes especiais, denominadas de Classes Integradas.
Os alunos incluídos vivenciam um currículo adaptado, de acordo com suas possibilidades e limitações frente à aprendizagem, nas diferentes áreas do conhecimento. Este currículo é geralmente adaptado a partir do estabelecido para cada série/ano, após o estudo das necessidades e reais condições de cada aluno(a).
Adaptações Curriculares
Procuramos fazer com que as adaptações
curriculares no nível individual incorporem, ao máximo, as importantes
vivências coletivas propostas à classe e ao colégio como um todo e o grau de
dificuldade das propostas vai sendo dosado conforme os avanços obtidos por cada
um(a).
Seguindo os princípios (documentos/legislação) orientadores para uma escola de qualidade para todos, a escola INCLUSIVA, o aspecto das “Adaptações Curriculares” coloca-se como fundamental.
Seguindo os princípios (documentos/legislação) orientadores para uma escola de qualidade para todos, a escola INCLUSIVA, o aspecto das “Adaptações Curriculares” coloca-se como fundamental.
Adaptações Curriculares são ajustes ou modificações
que deverão ocorrer nos objetivos, conteúdos, critérios de avaliação,
temporalidade ou nas atividades de ensino-aprendizagem, para atender à
diversidade de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.
Essas adaptações são realizadas de forma
espontânea / rotineira, no âmbito da sala de aula sob a responsabilidade do (a)
professor (a), dentro de atividades comuns à sala, como também, no âmbito mais
amplo do aspecto acadêmico do colégio.
Nesse sentido, a Secretaria Municipal da Educação
juntamente com a coordenação pedagógica da escola presta uma assessoria
específica aos profissionais que atuam com o (a) aluno (a) com NEE, a fim de
construir, junto aos mesmos, as necessárias adaptações. Materiais específicos
também são adquiridos ou construídos pelas coordenadoras e professoras
acompanhantes-pedagógicas, para favorecerem a participação dos referidos alunos
na dinâmica da sua sala e facilitar a gestão da classe pelo (a) professor (a).
Apesar da proposta/atividade adaptada ser,
prioritariamente, contextualizada dentro do que é proposto regularmente ao
grupo-classe, ela poderá se distanciar significativamente nos seus objetivos,
no nível de desafio, pois ela deverá atender às necessidades individuais de
cada aprendiz.
Avaliação Diferenciada
Na avaliação, promoção/retenção do aluno N.E.E.,
diversos aspectos estão “envolvidos”, desde os aspectos socioafetivos
(estabilidade emocional, interação com o grupo-classe, autonomia) até os
aspectos cognitivos, referentes a avanços possíveis que ocorreram e os que
poderiam ter ocorrido, mas que por alguma inadequação (familiar/escolar) não
puderam ser assegurados. A partir disso, a retenção do aluno com N.E.E poderá
vir a ser necessária, visando garantir-lhe melhores condições gerais para
seguir no curso da aprendizagem.
Para casos extremos de defasagem quanto às
condições de aprendizagem ou faixa etária, planeja-se uma Diversificação
Curricular, compondo-se um Plano Individualizado de Ensino (P.I.E.), no qual
serão traçadas metas essenciais de socialização, auto-cuidados e construções
conceituais básicas, úteis, funcionais na vida diária do aprendiz, de modo a
melhor prepará-lo para uma atuação mais autônoma na vida social.
Modalidades
de Apoio
Apoio
Psicopedagógico - É um serviço realizado em horário extra-escolar, que
objetiva desenvolver e potencializar as condições reais de aprendizagem de cada
aluno(a), respeitando o nível de desenvolvimento em que cada um(a) se encontra,
utilizando-se de recursos diferenciados.
Essa modalidade de apoio tem um caráter preventivo, visando potencializar as condições básicas de aprendizagem preservadas do educando, a fim de que, no futuro, os déficits reais comprometam menos as suas aquisições do conhecimento. O nosso investimento primordial é na construção da autonomia, na produtividade e na integração ao ambiente escolar e na vida cidadã.
Essa modalidade de apoio tem um caráter preventivo, visando potencializar as condições básicas de aprendizagem preservadas do educando, a fim de que, no futuro, os déficits reais comprometam menos as suas aquisições do conhecimento. O nosso investimento primordial é na construção da autonomia, na produtividade e na integração ao ambiente escolar e na vida cidadã.
Sala de Recursos
É um serviço criado para auxiliar as professoras
de sala no atendimento diferenciado aos alunos com necessidades educacionais
especiais, no próprio horário de trabalho, visando assegurar-lhes uma
orientação mais individualizada, minimizando, assim, as suas dificuldades de
aprendizado.
Os alunos que participam desse serviço são encaminhados por seus professores para a Sala de Recursos, em horários combinados. O atendimento geralmente é feito em duplas e as atividades que lá se realizam são construídas pela(s) própria(s) professora(s) da classe, podendo ser adaptadas pela educadora responsável por esse serviço.
Os alunos que participam desse serviço são encaminhados por seus professores para a Sala de Recursos, em horários combinados. O atendimento geralmente é feito em duplas e as atividades que lá se realizam são construídas pela(s) própria(s) professora(s) da classe, podendo ser adaptadas pela educadora responsável por esse serviço.
12 - PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Educação - O processo
educacional deve contemplar um tipo de ensino e aprendizagem que ultrapasse a
mera reprodução de saberes “cristalizado” e desemboque em um processo de
produção e de apropriação de conhecimento, possibilitando, assim, que o cidadão
torne-se crítico e que exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões
sociais e buscando alternativas de superação da realidade.
A verdadeira educação visa
à promoção do homem, ao “exercer corajosamente” a sua função conscientizadora e
crítica de despertadora da vida e da esperança”, bem como ao animar a pessoa
para o exercício de sua própria cidadania em seus direitos e deveres.
Através da educação, temos a missão de
resgatar as reservas inesgotáveis de potencialidades de transformação que todas
as pessoas têm, promovendo a verdadeira prosperidade do ser humano, da nossa
nação e de todo o mundo. “O ensinar é um amplo momento de vida entre o
educador e o educando”. (Morais, 1986,p.5) O processo de educação permite
que ao mesmo tempo que sejamos mediadores de nosso desenvolvimento sejamos
também responsáveis pelo desenvolvimento do outro no coletivo.
Ao construirmos o Projeto Político Pedagógico
de nossa escola, salientamos o fato de que a história da Educação nos apresenta
tendências que, em alguns casos, por má interpretação ou uso sem reflexão,
enveredam pelo autoritarismo exagerado ou espontaneísmo inconseqüente. Torna-se
necessária uma análise apreciativa e crítica para maior assimilação, reflexão e
conscientização do processo que vivenciamos atualmente, como pilar de
sustentação para futuros estudos e mudanças.
A contextualização de projetos e
idéias é o meio mais seguro de alcançarmos o aperfeiçoamento e a concretização
de transformações. Respeitando o passado e as tradições, não estaremos
impedindo o despertar da consciência, mas fomentando o respeito às diferenças,
assim como reverência ao progresso das pessoas e seu aprimoramento e
valorizando o que esse perfeiçoamento trará o progresso social. Durante o
processo dos estudos para construção do Projeto Pedagógico, discutimos sobre as
principais abordagens teórico-pedagógicas:
12.1 -
Comportamentalismo
Essa abordagem metodológica tem, na
sua marca característica, uma origem empirista, pois considera o conhecimento
como resultado direto da experiência ou experimentação planejada. O aprendiz
conhece por “descoberta” algo novo para ele, mas que já existia na realidade
exterior.
Para Skinner, representante da
análise funcional do comportamento e muito conhecido no Brasil,“cada parte
do comportamento é uma função de alguma condição que é descritível em termos
físicos, da mesma forma que o comportamento”.
A proposta é desenvolvida,
considerando que o comportamento humano é modelado e reforçado, com
supervalorização de controle e recompensas.Isto exige a previsão rigorosa das
seqüências de atividades de aprendizagem que modelam o comportamento humano, a
partir de contingências de reforços, desconsiderando elementos não observáveis
ou subjacentes ao comportamento.
(Mizukamini, 1986).
Para os comportamentalistas ou
behavioristas, o homem é resultado de influências e forças exteriores. A realidade
é um fenômeno objetivo que pode ser manipulado e o comportamento humano
altera-se em função de condições exteriores, daí a importância que esta
abordagem dá à organização de situações mais adequadas às mudanças pretendidas.
Três aspectos precisam ser
considerados para que a formulação das relações entre um organismo e seu meio
ambiente seja adequada:
a) ocasião desencadeadora de
resposta.
b) a natureza da resposta.
c) presença de reforço.
Skinner é favorável ao relativismo
cultural, considerando que cada cultura tem seu próprio conjunto de coisas boas
e que o critério de bom, aplicado a um contexto, não é aplicável a outro.“Qualquer
ambiente, físico ou social, deve ser avaliado de acordo com os efeitos sobre a
natureza humana”.
(Mizukamini, 1986)
12.2 - Humanismo
A tendência predominante desta
abordagem é o sujeito num enfoque interacionista, onde o desenvolvimento humano
é analisado em suas interações com o objeto do conhecimento.
Carl Rogers é identificado como
representante da psicologia humanista e influencia o ensino centrado no aluno,
com ênfase nas relações interpessoais e no estudo do crescimento humano delas
derivado. Considera os processos de construção e de organização pessoal da
realidade, a orientação interna do aluno e o autoconceito que ele constrói.
O professor dá assistência, oferece
ambiente rico em solicitações de aprendizagens que são alcançadas pelas
atividades e experiências discentes. A atividade, considerada como processo
natural, visa à auto-realização do ser humano para o uso pleno de suas
potencialidades. Como o conhecimento é inerente à condição de vida do ser humano,
a curiosidade é natural e o move-menta na busca de respostas equilibradoras. A
escola tem como função, nesta abordagem, a organização de condições nas quais o
aluno se torne mais humano e aprenda a colaborar com os outros, sem deixar com
isto de ser indivíduo.
Educação é tudo que possibilita o
crescimento pessoal, interpessoal ou intergrupal e tem como objetivo a
aprendizagem de conceitos e experiências fundamentais numa aprendizagem
pessoal, dinamizada pelos motivos do próprio aluno.
12.3 –
Cognitivismo
A abordagem cognitivista é derivada
da investigação psicológica dos processos intelectuais dos indivíduos em suas
estruturas mentais (não facilmente observáveis), tais como:“organização do
conhecimento, processamento de informações, estilos de pensamento ou estilos
cognitivos, comportamentos relativos à tomada de decisões...”
O cognitivismo estuda cientificamente
a aprendizagem, considerando o modo como os estudantes lidam com os desafios do
meio, organizam dados, percebem e buscam a solução de problemas concretos,
adquirem conceitos, obtêm e usam inteligentemente o código escrito e símbolos
verbais. A ênfase é dada à capacidade do aluno em integrar informações e de
modo como realiza o processamento dessas informações. Com enfoque
interacionista, o homem e o mundo são analisados conjuntamente, pois o
conhecimento é construído pelo sujeito em interação com o meio.
Jean Piaget é o nome mais
representativo dessa abordagem. Ele defende a idéia do desenvolvimento do ser
humano, através de fases sucessivas e inter-relacionadas, alcançando estágios
de inteligência com maior mobilidade e estabilidade. Os desafios intelectuais
do meio promovem as condições
necessárias para a construção de
estruturas cognitivas pela atividade intermitente do sujeito com o real.
Piaget, segundo Chiarottino, 1984,
p.33, admite três tipos de estruturas orgânicas:
as programadas no genoma (as dos
aparelhos digestivo e reprodutor);
as parcialmente programadas (as
do sistema nervoso) e as não programadas (as estruturas mentais).
Por essa razão, os homens têm
diferentes níveis de construção, dependendo da ação solicitadora do meio. Pelas
trocas do organismo com o meio, o sujeito constrói seus esquemas de ação,
agindo sobre o mundo e dele sofrendo influências, em processo constante de adaptação.
No sentido piagetiano, adaptação
implica um sujeito ativo, com possibilidade de transformar-se e de transformar
a realidade, construindo seus conhecimentos e sua própria inteligência.
Frente a uma situação desconhecida, o sujeito enfrenta o conflito
cognitivo e, através de atividades e um jogo de regulações entre o que já sabia
e o que se lhe apresenta como novo, o sujeito vive um processo interno de
regulação, através dos mecanismos de assimilação e acomodação, alcançando uma
nova equilibração ou reequilibração, mais rica que anteriormente experimentada.
O mecanismo que o sujeito usa para compreender o seu mundo é chamado
de assimilação. Tudo que está no
meio e no próprio sujeito tende a ser explicado, primeiramente, pelas
estruturas cognitivas já construídas. Assim o sujeito está em freqüente
assimilação do meio a seus esquemas ou estruturas cognitivas.
Piaget apresenta a aquisição do
conhecimento humano em duas fases:
a) Fase de constatação, cópia ou
repetição (exógena).
b) Fase de compreensão das
relações, das combinações (endógena).
O trabalho escolar pode restringir-se
à primeira fase, mas o verdadeiro conhecimento situa-se na segunda, pois
pressupõe abstração. Para o mesmo autor, a abstração pode ser empírica ou
reflexiva. Empírica quando as informações são obtidas no próprio objeto e é
reflexiva quando ocorre graças às operações (ou coordenação de ações) e da
própria atividade do sujeito e exige
reorganização mental. O
construtivismo interacionista é característico desta abordagem e a escola deve
ensinar a criança a observar o meio, dando condições para que o sujeito aprenda
por si mesmo e desenvolva suas potencialidades motoras, verbais e mentais para
realizar, posteriormente, intervenções socioculturais e transformações na
sociedade.
A proposta escolar cognitivista
pressupõe uma aprendizagem ativa alcançada pela pesquisa, pela investigação,
pela solução de problemas e não pela memorização de fórmulas, nomenclaturas,
definições... “A aprendizagem verdadeira se dá pelo exercício operacional da
inteligência”.
O papel do professor é de
desencadeador de problemas para que os alunos busquem a solução. O ambiente
onde os alunos trabalham deve ser desafiador e promotor de interesse e busca de
respostas equilibradoras.
12.4 -
Abordagem Crítico-Social dos Conteúdos
A compreensão da natureza da educação
enquanto um trabalho não-material, cujo produto não se separa do ato de
produção, nos permite situar a especificidade da educação como referida aos
conhecimentos, idéias, conceitos, valores, atitudes, hábitos, símbolos sob o
aspecto de elementos necessários à formação da humanidade em cada indivíduo
singular, na forma de uma segunda natureza, que se produz, deliberada e
intencionalmente, através de relações pedagógicas historicamente determinadas
que se travam entre os homens. (Demerval
Saviani)
Trata-se de uma concepção que procura
se afirmar sobre uma base histórica e historicizante. É o empenho em
compreender a questão educacional a partir do desenvolvimento
histórico-objetivo. No
Brasil, esta corrente pedagógica se firma, fundamentalmente, em 1979. (Revista
ANDE, nº11/86)
A tarefa a que se propõe a
pedagogia histórico-crítica em relação à educação escolar implica:
a) identificação das formas mais
desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo produzido historicamente,
reconhecendo suas condições e compreendendo as suas principais manifestações
bem como as tendências atuais de transformação;
b) conversão do saber objetivo
em saber escolar de modo a torná-lo assimilável pelos alunos no espaço e tempo
escolares;
c) provimento dos meios
necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto
resultado, mas apreendam o processo de sua produção bem como as tendências de
sua transformação.
Esta abordagem vai tomando forma na
medida em que se orienta a educação como aprendizagem crítica do conhecimento:
a educação problematizadora e conscientizadora.
Trabalha a partir de palavras ou
temas geradores, a partir do diálogo. Não se restringe ao ambiente acadêmico,
sai para analisar o mundo e suas implicações.
O conteúdo dos diálogos é extraído da
realidade para a aprendizagem, conduzindo os alunos e professores ao caminho do
autoconhecimento e desenvolvimento integral, independentemente de uma ação
política, religião ou credo.
... “ Transformações O
momento de transformação é mágico Há nele uma percepção profunda do momento
presente Há um mergulho no cerne da existência Há sincronicidade numa grande
harmonia de “ser”
É como aquele exato momento
em que a lagarta se transforma em borboleta E voa sem nunca ter voado
E é bela, de uma beleza nunca
percebida antes E é borboleta , depois de um tempo ser lagarta
A transformação no Homem é
como um momento musical Uma fusão de cores.
Uma convergência de energia
Uma percepção do “todo”
É a sincronicidade
A mágica da mutação
O surgimento do “novo”
O desvelamento de uma face
antes escondida
Assim o Homem vai se
transformando
E crescendo
E evoluindo
Nas suas múltiplas
possibilidades de “virar borboleta”
Buscar a sintonia com a
mudança que se aproxima
Ganhar consciência da nova
transformação
E fazer história
E estar presente no coração
do mundo
Transformando-se a si mesmo
Deixando seu sinal de amor
naquele que passa e sente a mudança
Deixando seu traço no
ambiente que se renova
Deixando seu rastro no
caminho percorrido com sinal de esperança
Assim caminha o Homem que se
abre às transformações”...
(Trecho poético citado em
Pedagogia da Transgressão/96)
12.5 -
Teoria das Inteligências Múltiplas
Numa visão tradicional, a inteligência
é definida operacionalmente como a capacidade de responder a itens em testes de
inteligência. A inferência, a partir dos resultados de testes de alguma
capacidade subjacente, é apoiada por técnicas estatísticas que comparam
respostas de sujeitos em diferentes idades. A aparente correlação desses
resultados de testes através das idades e através de diferentes testes
corrobora a noção de que a faculdade geral da inteligência não muda muito com a
idade ou com treinamento ou experiência. Ela é um atributo ou faculdade inata
do indivíduo.
A teoria das inteligências múltiplas
de Howard Gardner, por outro lado, pluraliza o conceito tradicional. Uma
inteligência implica na capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos
que são importantes num determinado ambiente ou comunidade cultural. A
capacidade de resolver problemas permite à pessoa abordar uma situação em que
um objetivo deve ser atingido
e localizar a rota adequada para
esse objetivo. A criação de um produto cultural é crucial nessa função,
na medida em que captura e transmite o conhecimento ou expressa as opiniões ou
os sentimentos da pessoa. Os problemas a serem resolvidos viriam desde teorias
científicas até composições musicais para campanhas políticas de sucesso.
Uma polêmica lançada por Gardner é em
relação ao famoso teste de Q.I.
Em sua opinião, a inteligência não é
um número e, por isso, não pode ser medida por meio de um teste. Ele chegou a
essa conclusão ao iniciar os seus trabalhos de pesquisa com estudantes que não
haviam sido brilhantes na escola, porém, tinham-se transformado em excelentes
profissionais, contrariando todas as perspectivas de um futuro ruim que as
notas escolares indicavam. “Toda a base da inteligência como uma grandeza,
possível de ser medida, é que ela é determinada por fatores hereditários”,
afirma Kátia Smole.
“Gardner não discorda que a
inteligência tenha componentes biológicos, mas acrescenta que não são apenas
esses componentes os responsáveis pelo seu desenvolvimento. Fatores, como meio
social e estímulo, também influenciam no desenvolvimento da inteligência”.
Ou seja, exceto os casos de anomalias,
qualquer pessoa tem capacidade de desenvolver suas inteligências. A função da
sociedade, principalmente da escola, é formar cidadãos equilibrados.
O professor norte-americano, Howard
Gardner, especializou-se em educação e neurologia, pela Universidade de
Harvard. Publicou vários livros sobre seus estudos a respeito das inteligências
múltiplas. A Teoria das Inteligências Múltiplas não se trata de uma corrente
pedagógica, seus funda-mentos permitem aos educadores sérias reflexões sobre
ensino e aprendizagem.
As teorias de seu colega Daniel Goldman,
autor do best seller Inteligência Emocional, também têm influenciado
alguns pedagogos. Desde que o livro de Daniel Goleman, jornalista e psicólogo norte-americano
(Universidade de Harvard), chegou às livrarias, este tema está sendo
muito discutido entre os
educadores. Com muitas pesquisas feitas ao longo de anos, Goleman prova que nem
sempre uma inteligência brilhante é passa-porte seguro para uma vida adulta
cheia de realização. O psicólogo americano mostra que ter controle das próprias
emoções (inteligência intrapessoal) é mais importante que qualquer brilhantismo
para os números ou para as
letras. Pesquisando o cérebro e
pacientes com lesões cerebrais, Gardner diz que o que se chama de “inteligência”
não se refere apenas à capacidade de entender alguma coisa, mas também à
criatividade e à compreensão. As Inteligências estudadas por Gardner:
a) Lingüística: domínio da
expressão com a linguagem verbal; dar arquitetura às palavras.
b) Lógico-matemática:
capacidade de raciocínio lógico e compreensão de
modelos matemáticos;
habilidade de lidar com conceitos científicos.
c) Espacial: sentido de
movimento, localização e direção; percepção de
objetos.
d) Musical: capacidade de
compreender os sons.
e) Corporal-sinestésica:
domínio dos movimentos do corpo; a inteligência dos atletas e bailarinos, por
exemplo.
f) Naturalista: sensibilidade
para aprender os processos da natureza.
g) Intrapessoal: capacidade
de autocompreensão, automotivação e conhecimento de si mesmo; habilidade para
administrar os sentimentos a seu favor.
h) Interpessoal: capacidade
de se relacionar com o outro, entender reações e criar empatia.
i) Existencial (em estudo):
inteligência voltada para o questionamento filosófico e religioso.
(Howard Gardner.
Inteligências Múltiplas; Mentes que lideram: uma anatomia da liderança);
Mentes
que criam; Inteligência; Múltiplas perspectivas, (editora Artes Médicas)
As discussões foram importantes para chegarmos a
seguinte conclusão: professor deve estar a par das teorias e tendências
pedagógicas ao problematizar suas questões do cotidiano e ao pensar sua
prática, sem contudo estar firmemente preso a uma delas. Deve, antes de tudo
procurar o melhor de cada uma, seguindo uma aplicação cuidadosa que permita
avaliar sua eficiência.
Devemos ressaltar que as teorias são importantes, mas cabe ao professor
construir sua prática embasado nelas, elas são elementos norteadores e não
"receitas" prontas.
13 - OBJETIVOS GERAIS
A
E.E.F. Professora Francisca Silveira Gomes objetiva sua ação educativa,
fundamentada nos princípios da universalização de igualdade de acesso,
permanência e sucesso, da obrigatoriedade da Educação Básica e da gratuidade
escolar.
§
Proporcionar ao
educando um saber qualificado tendo em vista a ampliação de suas habilidades,
potencialidades e de sua trajetória estudantil e social.
·
Dinamizar técnicas do
trabalho pedagógico, garantindo o sucesso do educando de forma a construir
cidadãos bem informados e competentes.
·
Identificar normas e
processos que intensificam ou dificultam o exercício cotidiano da democracia na
escola, analisando o desenvolvimento de alunos, pais, professores e
funcionários nos momentos de tomadas de decisão para que possam conduzir ações
em busca de um bem comum.
14 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS POR DISCIPLINA
Língua
Portuguesa
Ao longo dos nove anos do ensino
fundamental, espera-se que os alunos adquiram progressivamente uma competência
em relação à linguagem que lhes possibilite resolver problemas da vida
cotidiana, ter acesso aos bens culturais e alcançar a participação plena no
mundo letrado.
Para que essa expectativa se concretize,
o ensino de Língua Portuguesa deverá organizar-se de modo que os alunos sejam
capazes de:
· expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e
utilizá-la com eficácia em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e
produzir textos — tanto orais como escritos — coerentes, coesos, adequados a
seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos assuntos tratados;
· utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da
variedade lingüística valorizada socialmente, sabendo adequá-los às
circunstâncias da situação comunicativa de que participam;
· conhecer e respeitar as diferentes variedades lingüísticas
do português falado;
· compreender os textos orais e escritos com os quais se
defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando-os
corretamente e inferindo as intenções de quem os produz;
· valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso
aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo
capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos;
· utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem,
sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações
contidas nos textos: identificar aspectos relevantes; organizar notas; elaborar
roteiros; compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes
fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc.;
· valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas
relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências,
idéias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros,
contrapondo-os quando necessário;
· usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de
reflexão sobre a língua para expandirem as possibilidades de uso da linguagem e
a capacidade de análise crítica;
· conhecer e analisar criticamente os usos da língua como
veículo de valores e preconceitos de classe, credo, gênero ou etnia.
Língua
Estrangeira (Inglês)
·
Conhecer e utilizar o
idioma inglês para o desenvolvimento pessoal e profissional do indivíduo, com
ingresso na área da globalização, apresentando-o de forma natural e interativa,
desenvolvendo a habilidade lingüística de leitura e compreensão, bem como
ampliar o vocabulário e consolidar o emprego de estruturas gramaticais.
Arte
Educação: "Quero
conhecer, para melhor sentir e sentir para melhor conhecer".
Cézanne
- Esperamos que no decorrer do ensino fundamental o aluno desenvolva sua competência artística e estética nas diversas modalidades da área de Artes:
- Aprender artes envolve não apenas uma atividade de produção artística pelos alunos, mas também, a conquista da significação do que fazem, através do desenvolvimento da percepção estética, alimentada pelo contato com o fenômeno artístico, visto como objeto da cultura através da história e como conjunto organizado de relações formais.
- Ao fazer e conhecer artes espera-se que o aluno
percorra trajetos de aprendizagem que propiciem conhecimentos específicos
sobre sua relação com o mundo.. Além disso desenvolvam potencialidades
como percepção, observação, imaginação e sensibilidade, que possam
alicerçar a consciência
do seu lugar no mundo e que também contribuam para a apreensão significativa dos conteúdos das outras disciplinas do currículo.
Educação
Física
Nesse
contexto, a Educação Física é desafiada a propiciar ao aluno oportunidades de:
• Aprender a conhecer e
a perceber, de forma permanente e contínua, seu corpo, suas limitações, na
perspectiva de superá-las, e suas potencialidades, no sentido de
desenvolvê-las, de maneira autônoma e responsável.
• Aprender a conviver consigo, com o outro e com o meio ambiente. É por meio de vivências corporais e interações sociais éticas que o sujeito:
• Aprender a conviver consigo, com o outro e com o meio ambiente. É por meio de vivências corporais e interações sociais éticas que o sujeito:
a. apropria-se de
conhecimentos sobre o corpo e suas práticas,
b. desenvolve sua identidade;
c. aprende, gradativamente, a articular seus interesses e pontos de vista com os dos demais:
d. apreende o conhecimento sobre si, sobre o outro e sobre o mundo;
e. aguça sua curiosidade e seu espírito investigativo;
f. amplia sua capacidade de escutar e dialogar, de trabalhar em equipe, de conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente;
g. percebe-se como integrante responsável, dependente e agente transformador do meio ambiente, na perspectiva de sua preservação.
h. educa-se para o lazer.
b. desenvolve sua identidade;
c. aprende, gradativamente, a articular seus interesses e pontos de vista com os dos demais:
d. apreende o conhecimento sobre si, sobre o outro e sobre o mundo;
e. aguça sua curiosidade e seu espírito investigativo;
f. amplia sua capacidade de escutar e dialogar, de trabalhar em equipe, de conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente;
g. percebe-se como integrante responsável, dependente e agente transformador do meio ambiente, na perspectiva de sua preservação.
h. educa-se para o lazer.
• Aprender a ser
cidadão consciente, autônomo, responsável, competente, crítico, criativo,
sensível.
• Aprender a viver plenamente sua corporeidade, de forma lúdica, tendo em vista a qualidade de vida, promoção e manutenção da saúde.
• Aprender a viver plenamente sua corporeidade, de forma lúdica, tendo em vista a qualidade de vida, promoção e manutenção da saúde.
Matemática:
O papel da Matemática no Ensino
Fundamental como meio facilitador para a estruturação e o desenvolvimento do
pensamento do(a) aluno(a) e para a formação básica de sua cidadania é
destacado.''...
As finalidades do ensino de Matemática
indicam, como objetivos do ensino fundamental, levar o aluno a:
·
identificar os conhecimentos
matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e
perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, como
aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o
desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;
·
fazer observações
sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto de vista do
conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações entre eles,
utilizando para isso o conhecimento matemático (aritmético, geométrico,
métrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico); selecionar,
organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las
criticamente;
·
resolver situações-problema,
sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e
processos, como dedução, indução, intuição, analogia, estimativa, e utilizando
conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos
disponíveis;
·
comunicar-se
matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com
precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e
estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas;
·
estabelecer conexões entre
temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e conhecimentos de
outras áreas curriculares;
·
sentir-se seguro da própria
capacidade de construir conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a auto-estima
e a perseverança na busca de soluções;
·
interagir com seus pares de
forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para
problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão de
um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
Ciências
Naturais
Os objetivos de Ciências Naturais no
ensino fundamental são concebidos para que o aluno desenvolva competências que
lhe permitam compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão,
utilizando conhecimentos de natureza científica e tecnológica. Esses objetivos
de área são coerentes com os objetivos gerais estabelecidos na Introdução aos
Parâmetros Curriculares Nacionais e também com aqueles distribuídos nos Temas
Transversais.
O ensino de Ciências Naturais deverá
então se organizar de forma que, ao final do ensino fundamental, os alunos
tenham as seguintes capacidades:
· compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser
humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
· identificar relações entre conhecimento científico,
produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução
histórica;
· formular questões, diagnosticar e propor soluções para
problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em
prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado
escolar;
· saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a
energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
· saber combinar leituras, observações, experimentações,
registros, etc., para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e
informações;
· valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica
e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;
· compreender a saúde como bem individual e comum que deve
ser promovido pela ação coletiva;
· compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades
humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao
equilíbrio da natureza e ao homem.
Geografia
Espera-se que, ao longo dos oito anos do
ensino fundamental, os alunos construam um conjunto de conhecimentos referentes
a conceitos, procedimentos e atitudes relacionados à Geografia, que lhes
permitam ser capazes de:
· conhecer a organização do espaço geográfico e o
funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o
papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem
e do lugar;
· identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e
suas conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir
referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas
questões socioambientais locais;
· compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos
geográficos estudados em suas dinâmicas e interações;
· compreender que as melhorias nas condições de vida, os
direitos políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações
socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e acordos, que ainda não
são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades,
empenhar-se em democratizá-las;
· conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da
Geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus
processos de construção, identificando suas relações, problemas e contradições;
· fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de
diferentes fontes de informação, de modo a interpretar, analisar e relacionar
informações sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens;
· saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações
e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos;
· valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a
sociodiversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um
elemento de fortalecimento da democracia.
História
Espera-se que, ao longo do ensino
fundamental, os alunos gradativamente possam ler e compreender sua realidade,
posicionar-se, fazer escolhas e agir criteriosamente. Nesse sentido, os alunos
deverão ser capazes de:
· identificar o próprio grupo de convívio e as relações que
estabelecem com outros tempos e espaços;
· organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes
permitam localizar acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a
formular explicações para algumas questões do presente e do passado;
· conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos
sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais,
econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre
eles;
· reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas,
presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no
tempo e no espaço;
· questionar sua realidade, identificando alguns de seus
problemas e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo
formas de atuação política institucionais e organizações coletivas da sociedade
civil;
· utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de
conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos,
iconográficos, sonoros;
· valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a
diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um
elemento de fortalecimento da democracia.
Ensino
Religioso
Possibilitar
ao educando o despertar de uma consciência religiosa através de um trabalho
teórico-prático, fundamentado no conhecimento da doutrina de Jesus Cristo e no
cultivo de valores essenciais à dignidade humana (fraternidade, justiça, paz,
etc) que estão presentes no cristianismo e nas mais expressivas religiões da
humanidade. Tais valores devem ser trabalhados num processo lento e gradual,
por meio de uma metodologia que leve em conta o contexto histórico atual e as
tendências e aspirações dos educandos e dos educadores. A abertura para o
transcendente, para o debate sobre o sentido da vida, para aquilo que supera a
limitação material e temporal do homem e que o realiza em plenitude, somente
ocorre dentro de uma dinâmica que respeite a individualidade, a liberdade de
cada ser e sua realidade sócio-política-econômica.
15 - METODOLOGIA DO ENSINO
O
trabalho pedagógico na EEF Professora Francisca Silveira Gomes parte de uma
concepção humanista de educação, tendo como base os PCNs e a fundamentação
teórica de alguns pensadores.
Jean
Piaget em “As Leis do Equilíbrio”, diz que para a aprendizagem acontecer é
preciso o desequilíbrio, algumas incertezas, para assimilar novas informações,
formulando hipóteses sobre elas e surgirá, então, a acomodação e o
reequilíbrio.
Lev
Semenovick Vygotsky, diz que a construção do conhecimento se dá de acordo com o
seu ambiente histórico e social, um ir e vir constante do nível real
(autonomia) para o nível de conhecimento potencial (possibilidade).
Ausubel,
quando o aluno coloca significado no que aprende, ou seja, faz a relação da
teoria com o mundo real, então, acontece a assimilação dos conteúdos.
Uma
concepção de metodologia que considere e respeite o fazer humano deve ter a
característica da construção e transformação contínua, procurando permanente
evolução.
Tal
fazer não tem receitas prontas ou se constitui em um método. Partindo da
pluralidade e diversidade da essência humana, desafiá-la, questioná-la,
ampliá-la não podem ser ações únicas, devendo ser inspiradas por princípios
claros, mas adaptadas a cada indivíduo e situação com engenho e arte.
Na
prática escolar são as reflexões metodológicas que, fundadas nas concepções de
homem, mundo, sociedade e educação, num diálogo vivo, questionador, que
dimensiona o conhecimento histórico das experiências sociais, contextualizam o
ser como humano e a sociedade como espaço vivencial.
Enfim,
a metodologia EMEF Professora Francisca Silveira Gomes deve ser:
Questionadora:
na medida em que apresenta as contradições básicas da vida com problemas que
desafiam as pessoas nela envolvidas;
Integradora:
na medida em que possibilita às pessoas captarem o desafio e relacionarem com
todas as dimensões da vida;
Crítica:
na medida em que oportuniza a busca das causas dos problemas existenciais,
sociais e políticos.
Impulsionadora
da ação: na medida em que, ao responderem os desafios, as pessoas sintam-se
comprometidas no processo de transformação de sua realidade;
Dialógica:
na medida em que elas são chamadas a conhecer, a elaborar o seu conhecimento,
quando se encontram em autêntica comunicação com outras pessoas;
Criativa:
na medida em que oferece a elas a possibilidade de construir seu saber,
partilhando suas experiências, inventando e reinventando seu mundo, criando sua
cultura e forjando seu destino como seres históricos;
Permanente:
na medida em que, considerando os alunos como seres inacabados, numa realidade
igualmente inacabada, dá-lhes a chance de refazerem, na ação-reflexão,
constantemente, sua realidade existencial, tendo em vista sua plena libertação,
em busca do saber.
16 -ESTRATÉGIAS
16.1-ESTRATÉGIAS
- Promover e desenvolver práticas esportivas, artísticas e culturais em parceria com a Secretaria de esportes, Secretaria de saúde e voluntários;
- Concentrar esforços nas disciplinas e séries que apresentam índices mais baixos de rendimento;
- Estimular a participação no processo ensino-aprendizagem.
17-AVALIAÇÃO
“O importante não
‘é fazer como se’ cada um houvesse aprendido, mas permitir a cada um aprender”. (Perrenoud, p. 165, 1999)
Na EEF
Professora Francisca Silveira Gomes a avaliação é considerada um processo
dinâmico e contínuo, inclui tanto a avaliação da aprendizagem e desenvolvimento
dos alunos como a avaliação permanente do ensino oferecido a eles.
A
avaliação da aprendizagem é resultante da observação, coleta de dados,
registros, reflexão e análise sobre o desempenho dos alunos nos períodos
demarcados pela escola e ao longo do ano escolar. Para essa avaliação são
considerados a apropriação de conhecimentos, o domínio de habilidades e
competências e atitudes previstas em cada série.
A
avaliação, parte integrante do processo ensino-aprendizagem, será, portanto,
contínua, cumulativa e considerará no desempenho do aluno, a prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos, a fim de proporcionar aos seus
alunos:
- continuidade de aprendizagem na construção do seu conhecimento;
- condições de prosseguimento de seus estudos em nível mais elevado;
- contribuir para a integração definitiva do educando no usufruto da cidadania.
A EEF Professora Francisca
Silveira Gomes adota os seguintes critérios:
17.1 - AVALIAÇÃO
DIVERSIFICADA: Esse processo pode ser composto por exercícios procedimentais,
trabalhos individuais ou em grupo, coleta de dados, apresentações orais ou
escritas, provas parciais, estudos comparados, síntese de leituras etc. Tais
instrumentos de avaliação deverão ser aplicados pelo professor ao longo do
período (trimestre) com a finalidade de compor a média trimestral, ficando a
seu critério as datas de aplicação dessas avaliações.
17. 2 -AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA:
Tem como objetivo avaliar os conceitos básicos apresentados nos planos de
disciplinas e deverá ser aplicada ao aluno individualmente. É um instrumento
abrangente, acumulativo e integrador. Será aplicada conforme calendário
organizado pelas coordenações pedagógicas, em consonância com o calendário da
Secretaria Municipal de Educação.
18 - O PROCESSO DE RECUPERAÇÃO
Ao
aluno com baixo rendimento escolar diagnosticado durante cada bimestre letivo
serão oferecidos estudos de recuperação paralela, sem limite de componente
curricular.
Os
estudos de recuperação paralela constituir-se-ão de orientação contínua de
estudos, com criação de novas e diversificadas situações de aprendizagem,
programadas em função do diagnóstico de dificuldades no desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem, mediante:
1.
atuação permanente do professor em sala de aula e/ou pelo desencadeamento de
ações pedagógicas suplementares para turmas com dificuldades comuns ou
individualmente;
2. ação
conjugada de vários professores e da equipe técnico-pedagógica, no
enfrentamento de problemas no(s) componente(s) curricular(es) considerados;
3. a
identificação dos conteúdos programáticos em que o aluno esteja apresentando
dificuldades de aprendizagem;
4. a
caracterização das dificuldades apresentadas pelo aluno e suas possíveis causas;
5. a
seleção de estratégias e recursos didáticos para o desenvolvimento desses
estudos de recuperação;
Os
estudos de recuperação desenvolver-se-ão na seguinte conformidade:
- de modo contínuo, realizados sistematicamente, na própria sala de aula, pelo professor do componente curricular considerado;
- de modo paralelo, desenvolvido ao longo do bimestre letivo considerado, sob a responsabilidade do professor do componente curricular pertinente ou de outros professores indicados pela coordenação pedagógica.
Os
estudos de recuperação, de acordo com a(s) dificuldade(s) de aprendizagem do
aluno, desenvolver-se-ão da seguinte forma:
1. com
freqüência obrigatória do aluno em horários diversos das atividades normais de
sua classe;
2. com
trabalhos dirigidos sob a responsabilidade do professor.
3. Com
aulas presencias no contra turnos dos alunos.
Ao
final do ano letivo, se persistir o baixo rendimento escolar, serão oferecidas
atividades escolares com caráter final e cumulativo.
São
estes os princípios que norteiam o processo pedagógico:
1.
Nenhum aluno está promovido ou retido antes que conclua o processo pedagógico
até o final, analisado pelo Conselho de Classe.
2. Os
alunos têm direito a participar do processo de recuperação em todos os
componentes curriculares;
3. Cabe
ao Conselho de Classe ratificar a retenção, sinalizar a promoção e a
recuperação.
4. Só
estará aprovado o aluno que obtiver a nota 6,0 em todos os componentes curriculares
nos três trimestres.
19-ORGANIZAÇÃO
DO ENSINO
·
O Ensino Fundamental
atende crianças, jovens e adolescentes a partir dos 6 anos de idade do 1º ao 9º
ano;
·
A Educação de Jovens e
Adultos atende jovens e adultos a partir dos 15 anos de idade que não possam
cursar o ensino fundamental convencional devido à defasagem idade-série.
·
20-ESPECIFICAÇÃO DO MOMENTO DE ESTUDO, PLANEJAMENTO E
AVALIAÇÃO.
Algumas condições são de fundamental
importância para fortalecer o ensino-aprendizagem, com a LDB o professor tem um
período reservado para estudos e planejamentos e esses momentos são
rigorosamente aproveitados, para que ele exponha suas idéias, dúvidas e
sugestões, e é o momento de pensar nos problemas, relacionar e discutir
possibilidades de encaminhamentos, criar possíveis soluções.
21-AVALIAÇÃO DO
PROJETO
O melhor sentido da
avaliação é que seja utilizada como meio de melhorar os projetos existentes,
aprimorar o conhecimento sobre sua execução e contribuir para seu planejamento
futuro, tendo como pano de fundo sua contribuição aos objetivos institucionais.
Neste sentido, é um exercício permanente e, acima de tudo, comprometido com as
repercussões de um projeto ao longo de sua realização.
O projeto se faz necessário, pois
delineia os trabalhos desenvolvidos, como também toda a atividade atual e
futura que a nossa escola deve realizar durante um período de três anos. Neste
sentido este documento traz em si as formas de trabalho que vêm sidos
desenvolvidos até então, e novas propostas de transformações da atual realidade
que ainda não se encontra a contento, para num futuro próximo possamos estar
mais certos dos nossos objetivos alcançados.
O projeto é o resultado das
idealizações de alunos, pais, professores, gestores, corpo administrativo da
escola e membros da comunidade, que por perceberem a fragilidade da educação
nacional sentem-se parte do fracasso, enfrentando e buscando juntos da melhor
forma possível melhorar a educação dos filhos e da comunidade em geral.
A proposta pedagógica pauta-se em alguns pontos:
ü
Avaliar todas as
situações de aprendizagem, incluindo aquelas que tradicionalmente não eram
consideradas;
ü
Observar a importância
da educação continuada dos professores para dar conta das exigências em relação
às novas propostas para avaliação de aprendizagem;
ü
Considerar o aumento
de vida do aluno e as diferenças no processo de construção do conhecimento,
levando em conta a importância da auto-avaliação e a definição das habilidades
que o aluno deve apresentar para demonstrar que houve mudança;
ü
Utilizar processos
diversificados, para atender a situações diferenciadas de aprendizagem e de
modo de conhecer;
ü
Atender para o fato de
que o processo educativo não se inicia nem se encerra na sala de aula,
considerando conhecimentos prévios do aluno, por meio da competência
demonstrada em processos avaliativos orientados para tal fim.
22- REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
-VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico. São Paulo: Libertad, 2005.
- VEIGA, Ilma P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA, Ilma P. A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1996.
__________ (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 23. ed. Campinas:Papirus, 1998.
-VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico. São Paulo: Libertad, 2005.
- VEIGA, Ilma P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA, Ilma P. A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1996.
__________ (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 23. ed. Campinas:Papirus, 1998.
Brasil. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 24 dez. 1996.
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
Achei uma boxta :p
ResponderExcluirSOU ACADÊMICO (LICENCIATURA EM HISTÓRIA E TENHO UM TRABALHO RELATIVO A PESQUISA E ENTREVISTA ACERCA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E SUA ELABORAÇÃO DENTRO DE UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA. PODERIAM COLABORAR NESTE TRABALHO? CASO POSSÍVEL PODERIA ENVIAR VIA EMAIL O FORMULÁRIO PARA QUE RESPONDESSEM E ME ENVIASSEM. GOSTEI DA ATITUDE E APOIO QUANDO VOCÊS EXPUSERAM A TODOS POR MEIO DA INTERNET É UMA GESTÃO COM ATITUDE E ACREDITO QUE POUCOS TOMEM ESTA INICIATIVA.
ResponderExcluirSOU CEARENSE, NATURAL DE CRATO E HOJE RESIDO EM BRASÍLIA EM DECORRÊNCIA DO MEU TRABALHO. CASO QUEIRAM CONTRIBUIR POR FAVOR FAZER CONTATO PELO EMAIL ricardbimtz@hotmail.com, NÃO TENHO OBJETIVOS DE DENEGRIR E OU CRIAR QUALQUER IMAGEM NEGATIVA DA INSTITUIÇÃO ATÉ POR QUE NÃO IREI EXPOR NOMES TENDO EM VISTA OS FINS DO TRABALHO.
Muito bacana, estou lendo tudo o que fala de PPP, pois estou me preparando juntamente com minha equipe, para aconstruçao do nosso PPP. Sou gestora de uma escola municipal em Barras,Piauí. Parabéns a toda a equipe !!!
ResponderExcluirParabéns pelo PPP., eu já fui convidada para reformulação do ppp, sou professora da escola municipal em Maruim, Sergipe.
ResponderExcluirParabéns! Excelente!!
ResponderExcluirJá li muitos PPPs, mas esse de vocês é um dos melhores que já vi. Bem completo. Parabéns à equipe! E parabéns por disponibilizá-lo na internet. Tenho que certeza que ajudará muitas escolas e pedagogos(as) como material de análise e referência de um excelente PPP.
ResponderExcluirOs POP São baseados em que teorias? Humanista, Tecnicista,Gerencialista....?
ResponderExcluirOs POP São baseados em que teorias? Humanista, Tecnicista,Gerencialista....?
ResponderExcluirOs PPPs São baseados em que teorias??
ResponderExcluirOs PPPs São baseados em que teorias??
ResponderExcluirFrancisca Basilio
ResponderExcluirLi com muita atenção seu PPP, parabéns! Estou preparando o PPP da escola que sou Gestora, me ajudou muito!
UM EXELENTE PROJETO ,MUITO BOM,LORADOS FACIL DE INTERPRETAÇÃO DE CADA METAS,ÉSTÁ DE PARABENS A EQUIPE
ResponderExcluirParabéns, esse PPP norteou muito bem o que estou fazendo aqui. linguagem simples, direta e de muito facil entendiemnto. muito bem elaborado
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